O sexagésimo livro da Bíblia e o vigésimo primeiro do Novo Testamento traz a primeira carta de Pedro, na qual ele oferece orientações aos cristãos que estavam espalhados por várias regiões e enfrentavam constantes perseguições. A autoria é atribuída ao apóstolo Pedro.
Ao longo dos cinco capítulos, Pedro dirige-se aos cristãos dispersos em lugares como Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, incentivando-os a viver em santidade, assim como o Senhor é santo. Ele também os exorta a serem humildes, a fazerem o bem e a se submeterem às autoridades humanas. "Sujeitai-vos a toda instituição humana por amor ao Senhor; seja ao rei, como autoridade superior, seja aos governadores, como por ele enviados para castigar os que fazem o mal e louvar os que fazem o bem. Pois é da vontade de Deus que, praticando o bem, vocês silenciem a ignorância dos insensatos." (1 Pedro 2:13-15)
O apóstolo também oferece orientações para a vida conjugal, tanto para homens quanto para mulheres, além de encorajar os cristãos a permanecerem firmes na fé, mesmo diante das adversidades. "Pois é melhor sofrer por fazer o bem, se essa for a vontade de Deus, do que por fazer o mal. Porque também Cristo sofreu pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito." (1 Pedro 3:17-18)
Pedro incentiva ainda o amor mútuo entre os cristãos, a hospitalidade e a glorificação de Deus através de Cristo. Ele os alerta sobre as dificuldades e perseguições que enfrentariam. "Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para prová-los, como se algo estranho estivesse acontecendo. Mas alegrem-se por estarem participando dos sofrimentos de Cristo, para que, quando a sua glória for revelada, vocês também se alegrem com grande júbilo." (1 Pedro 4:12-13)
Assim, nesta carta vemos os conselhos de Pedro aos cristãos, lembrando-os das tribulações que enfrentariam e encorajando-os a perseverar na fé.
"Para que, no tempo que lhes resta na carne, não vivam mais para os maus desejos humanos, mas para a vontade de Deus." (1 Pedro 4:2)
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