Em 2ª Crônicas, seguimos a narrativa sobre o povo de Israel e os ensinamentos destinados a garantir que, após o período de cativeiro, eles retornem a uma vida de adoração ao Senhor.
Neste livro, ao longo dos 36 capítulos, são apresentadas as informações que também aparecem nos livros de Samuel e Reis, mas com um foco maior na vida religiosa da nação. Podemos revisitar eventos desde o reinado de Salomão até a invasão dos reinos do Norte e Sul de Israel pelos assírios e babilônios, e o subsequente exílio do povo, que passa a ser escravizado na Mesopotâmia.
Salomão foi visto como um rei justo e sábio, mas devido à adoração a deuses estrangeiros, seu reino foi dividido entre seus filhos: Jeroboão tornou-se o governante do Norte (Israel) e Roboão governou o Sul (Judá). Após a morte de Salomão, Israel se dividiu e passou a ser liderado por vários reis diferentes.
Com a descrença generalizada em Deus, a nação entrou em declínio e os reinos foram invadidos. O reino do Norte de Israel foi ocupado pelos assírios, e o reino do Sul pelos babilônios. O povo foi levado para a Mesopotâmia e se tornou escravo sob o domínio de Nabucodonosor, rei da Babilônia.
Os israelitas conseguiram se libertar do cativeiro quando Ciro, rei da Pérsia, decretou a libertação de todos. Com a conquista dos persas sobre o império babilônico, foi permitido o retorno dos israelitas a Jerusalém para a reconstrução do templo.
Assim, neste livro, acompanhamos os períodos de cativeiro do povo de Israel até sua libertação e retorno a Jerusalém. Em 2ª Crônicas, observamos uma perspectiva diferente da já retratada em outros livros, com um enfoque na religiosidade do povo e na vida dedicada à adoração a Deus.
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