Salmos 2 - O Reinado Do Senhor Ungido

 



Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vàs?

Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo:

Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas.

Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles.

Então lhes falará na sua ira, e no seu furor os turbará.

Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte de Sião.

Proclamarei o decreto: o Senhor me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei.

Pede-me, e eu te darei os gentios por herança, e os fins da terra por tua possessão.

Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro.

10 Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra.

11 Servi ao Senhor com temor, e alegrai-vos com tremor.

12 Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira; bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.


                           Estudo Bíblico Do Salmo 2 - O Reinado Do Senhor Ungido                    


Estudo sobre o Salmo 2, todos os versículos explicados detalhadamente, leia atentamente para entender a origem e o que significam os trechos e frases.


Salmo 2:1-12


Versículo 1:

"Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs?"


- O salmo começa com uma pergunta retórica sobre a razão da agitação e da rebelião das nações (gentios) e dos povos. A expressão "coisas vãs" refere-se a planos ou pensamentos inúteis e sem sentido que vão contra a ordem e a autoridade de Deus. A ideia é que as tentativas dos povos de desafiar Deus são fúteis.


Versículo 2:

"Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo:"


- Este versículo descreve como líderes e governantes das nações se unem em uma conspiração contra Deus e Seu Ungido. "Ungido" refere-se ao rei escolhido por Deus, geralmente Davi, ou, na interpretação cristã, ao Messias. Eles estão tentando subverter a autoridade divina.


Versículo 3:

"Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas."


- Aqui, as nações expressam seu desejo de se libertar das restrições e da influência divina. "Ataduras" e "cordas" são metáforas para os mandamentos e leis de Deus que eles querem rejeitar. Eles buscam se livrar da influência e da autoridade de Deus sobre suas vidas.


Versículo 4:

"Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles."


- Deus, que reside nos céus, observa a tentativa das nações de se rebelarem e reage com riso e zombaria. Isso enfatiza a superioridade e a invencibilidade de Deus, mostrando que as ações dos homens são pequenas e insignificantes diante do poder divino.


Versículo 5:

"Então lhes falará na sua ira, e no seu furor os turbará."


- Deus responderá à rebeldia das nações com ira, provocando confusão e terror entre aqueles que se opõem a Ele. Esta resposta destaca a seriedade da desobediência e as consequências de desafiar o poder de Deus.


Versículo 6:

"Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte de Sião."


- Deus declara que estabeleceu Seu Rei (Ungido) em Sião, o monte de Jerusalém, que é considerado o lugar santo. Este rei é Davi na tradição judaica ou o Messias na tradição cristã, afirmando que o governo de Deus é firme e estabelecido.


Versículo 7:

"Proclamarei o decreto: o Senhor me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei."


- O salmo cita um "decreto" divino onde Deus declara o Ungido como Seu Filho. Na tradição judaica, isso pode referir-se ao rei Davi. Na tradição cristã, é visto como uma referência a Jesus Cristo. "Hoje te gerei" confirma o status especial e divino do Ungido.


Versículo 8:

"Pede-me, e eu te darei os gentios por herança, e os fins da terra por tua possessão."


- Deus promete ao Ungido a autoridade sobre todas as nações e terras. Esse versículo simboliza a extensão do domínio do Messias sobre o mundo inteiro, oferecendo-lhe uma herança universal.


Versículo 9:

"Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro."


- A imagem de "vara de ferro" e "vaso de oleiro" ilustra a força e a implacabilidade com que o Ungido governará. Ele destruirá qualquer resistência, estabelecendo ordem e justiça com poder absoluto.


Versículo 10:

"Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra."


- O salmo exorta os governantes a agirem com sabedoria e a reconhecerem o poder e a autoridade de Deus. Eles são aconselhados a se instruírem e a não desafiar o Senhor.


Versículo 11:

"Servi ao Senhor com temor, e alegrai-vos com tremor."


- Aconselha a servir a Deus com reverência e respeito, enquanto se alegra na Sua presença. O temor e o tremor refletem uma atitude de respeito diante da grandeza de Deus.


Versículo 12:

"Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira; bem-aventurados todos aqueles que nele confiam."


- "Beijar o Filho" simboliza adoração e lealdade ao Messias. Este versículo alerta sobre as consequências de desobedecer ao Filho de Deus e destaca que a ira divina pode se manifestar rapidamente. No entanto, aqueles que confiam no Filho serão abençoados e protegidos.


Resumo e Contexto


O Salmo 2 trata da rebeldia das nações contra Deus e Seu Ungido, destacando a futilidade de tais esforços diante do poder divino. Ele reafirma a soberania de Deus, a autoridade do Messias e as consequências para aqueles que desafiam essa ordem. O salmo oferece um convite para reconhecer e se submeter à autoridade de Deus e do Seu Ungido, prometendo bênçãos para aqueles que confiam neles.


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